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Sindicância sobre morte de jovem na UTI da Santa Casa sai até fevereiro


Beatriz Pires Cardoso morreu após ser atingida na cabeça por aparelho dentro da UTI da Santa Casa de Barretos (Foto: Reprodução/Facebook)

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) espera concluir, até fevereiro, uma sindicância instaurada para apurar a morte de uma jovem atingida por um monitor cardíaco na unidade terapia intensiva (UTI) da Santa Casa de Barretos. Internada com traumatismo craniano em 16 de setembro, após sofrer uma queda de cavalo, a estudante Beatriz Pires Cardoso, de 19 anos, piorou depois que o equipamento da UTI caiu sobre sua cabeça e morreu em 24 de setembro, segundo informações da Polícia Civil. De acordo com o presidente da Cremesp, Lavínio Nilton Camarim, o parecer final deve ser emitido até fevereiro, quando já devem ter sido obtidos todos os depoimentos de funcionários do hospital. Segundo ele, além das alegações da equipe da Santa Casa, o relatório final que pode ou não responsabilizar o hospital pela morte jovem, deve também conter informações sobre uma fiscalização feita em outubro no hospital. A fiscalização deve apontar como funcionam os monitores, como são instalados e como ficam fixados. O levantamento foi feito por um médico fiscal. A sindicância segue com sigilo nas investigações. Caso a apuração encontre indícios de infração ética na conduta médica, o Cremesp deve instaurar um processo ético-profissional. Caso contrário, a denúncia será arquivada.

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