Casos de dengue dobram e voltam a preocupar o Estado de São Paulo
Instituto Adolfo Lutz confirma primeira morte por dengue em Barretos
O número de casos de dengue no Estado de São Paulo passou de quatro mil, entre janeiro e agosto de 2017, para 8,9 mil no mesmo período deste ano (números aproximados). Os dados constam de relatório encaminhado à Assembleia Legislativa paulista. Apesar da alta expressiva registrada pela Secretaria de Estado da Saúde, os casos de dengue mostram trajetória de queda ao longo dos últimos anos. Em 2015, por exemplo, houve 678.031 registros da doença e, em 2016, 162.947. No ano passado, o número de casos caiu para 6.269. Até 11 de agosto, deste ano, foram notificados 193.898 casos, com redução de 5,1% em relação ao mesmo período de 2017, informou o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) da Secretaria de Estado da Saúde. Na prática, significa que todos, governo e a sociedade civil, devem continuar e intensificar com o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Neste ano, a doença provocou 92 mortes no Estado, número inferior em 39% ao do mesmo período do ano passado. BARRETOS Barretos registrou até nesta semana, 60 casos positivos de dengue, com 315 notificações de suspeitas, sendo 60 casos positivos e 236 negativos. Dentre os casos positivos, foi confirmada a primeira morte por dengue em Barretos, após investigação feita pelo setor de Vigilância Epidemiológica municipal e pela Secretaria de Estado da Saúde. Este caso foi registrado no final de maio e confirmado, agora, pelo Instituto Adolfo Lutz, responsável pela análise. Com isso, tanto o Controle de Vetores como a Vigilância Epidemiológica, lançaram alerta sobre a importância da prevenção nas residências com a verificação de locais que acumulam água e podem ser potenciais criadouros do mosquito transmissor.