Coletivo de advogados pede prisão preventiva de Moro ao STJ
“Divulgação de conversas foi ataque organizado por grupo criminoso”
O Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD) protocolou no último sábado (15), junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), uma notícia-crime contra o atual ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores federais Deltan Dallagnol, Laura Gonçalves Tessler, Carlos Fernando dos Santos Lima (aposentado) e Maurício Gotardo Gerum. As informações são do site Viomundo. A peça dos advogados aponta que, com base nos conteúdos obtidos em arquivos digitais e divulgados pelo site The Intercept , é possível, em tese, verificar a prática dos seguintes crimes: a) Organização criminosa, art. 2º, Lei 12.850/13; b) Corrupção passiva, art. 317, CP; c) Prevaricação, art. 319, CP; d) Violação de sigilo funcional, art. 325, CP; e) Crimes contra o regime representativo e democrático, a Federação e o Estado de Direito, arts. 13, 14 e 26, Lei 7170/83. Segundo o coletivo, os denunciados, em função da descoberta das suas condutas criminosas, estariam destruindo provas, o que justificaria a decretação das medidas cautelares, como a prisão preventiva, para evitar essa destruição o uso da função pública para a prática de novos crimes. Além da prisão preventiva, o coletivo pede que seja “determinado à Polícia Federal a imediata busca e apreensão dos aparelhos eletrônicos dos denunciados (tablets, celulares, notebooks), especialmente os funcionais, seja nas respectivas residências, seja nas repartições públicas, sob grave risco de destruição de provas dos ilícitos perpetrados”. A notícia crime solicita, também, o “afastamento imediato dos cargos dos demais membros da Força Tarefa da Operação Lava Jato, sob grave risco de continuarem a usar os cargos para cometer novos crimes e acobertar os já praticados” e “a quebra dos sigilos das comunicações dos Noticiados”. (Fonte: Rede Brasil Atual)