Pesca está proibida no Rio Pardo até 28 de fevereiro
Na última quarta-feira (1º) teve início o tradicional período de piracema, quando a Polícia Ambiental impõe restrições à pesca nos rios da região de Barretos, tais como Rio Grande, Rio Pardo e outros. Durante esse período, as espécies de peixes nadam contra a correnteza para desovar. O período da piracema segue até o dia 28 de fevereiro.
“Esse trabalho é fundamental para a manutenção da fauna ictiológica”, segundo a nota distribuída pela Polícia Militar Ambiental.
Durante o período da piracema é permitido pescar peixes não nativos da bacia, como tucunaré, curvina, porquinho, tilápia, CD, pirarucu, entre outros, com algumas regras, como uma captura máxima de 10 quilos mais um exemplar para pescadores amadores. Não há limite de quantidade para pescadores profissionais.
Conforme a Polícia Militar Ambiental, também é permitido a pesca com métodos como linha de mão, caniço, vara com molinete ou carretilha, usando iscas naturais e/ou artificiais, porém, a pesca é totalmente proibida no Rio Pardo.
Os pescadores profissionais e estabelecimentos que possuem estoques de peixes devem declarar a quantidade de cada espécie até esta sexta-feira, 3 de novembro.
Durante a piracema, os pescadores que dependem da pesca de peixes de água doce têm direito a receber um salário-mínimo por mês do Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal. Para ser elegível ao denominado “seguro-defeso”, o pescador deve estar devidamente registrado e exercer a atividade ininterruptamente, seja sozinho ou em regime de economia familiar.
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