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Prefeitura e Fundação Pio XII buscam solução definitiva para problemas financeiros da Santa Casa


Após 7 meses da nova gestão e feitos todos estudos de prolongamento de prazos para pagamentos de dívidas com juros impagáveis, o gestor da Santa Casa de Misericórdia de Barretos, Henrique Prata, esclareceu para a imprensa e população o pedido de insolvência do hospital.

De acordo com o gestor, a Justiça facultou o direito para os credores/fornecedores do hospital, confiscarem o dinheiro que entrava no hospital, em 30%, e isso inviabilizou completamente as condições de administração. Alguns valores de doações de campanhas, por exemplo, ficaram bloqueados.

Alinhada com a prefeitura de Barretos, foi solicitado pedido de insolvência, com o objetivo de “respirar”, e buscar novos caminhos para a administração do hospital.

Na prática, será feito um novo contrato de gestão com a Fundação Pio XII e com um novo cadastro, para que a fundação possa administrar a Santa Casa sem nenhum bloqueio financeiro pela Justiça.

Segundo Henrique Prata, “todas essas medidas não afetarão absolutamente em nada os atendimentos na Santa Casa”.Segundo o prefeito Guilherme Ávila, com a insolvência, "não teremos mais os descontos (em torno de R$ 800 mil por mês) e as dívidas de anos e anos atrás. Com isso, a Santa Casa será um novo hospital, com a administração da Fundação Pio XII, e com uma saúde financeira iniciada do zero", considerou Guilherme Ávila.

Dívidas

A Santa Casa de Barretos está sob intervenção municipal desde agosto de 2013 e, desde 28 de outubro de 2016, passou a ser gerida pela Fundação Pio XII. Segundo a ação de pedido de insolvência civil, o valor da dívida a curto prazo da Santa Casa é de R$ 58.638.237 e mais R$ 84.083.780 a longo prazo, totalizando R$ 142.722.017,00. A dívida de curto prazo inclui fornecedores (R$ 10.317.861,00), prestadores de serviços médicos (R$ 6.570.028,00), bancos (R$ 8.841.085,00), tributos (R$ 15.006.686,00), operadora de plano de saúde (R$ 8.337.767,00) e outros (R$5.280.860,00). A dívida de longo prazo inclui bancos (R$ 46.997.956,00), tributos (R$ 31.763.858,00), operadora plano de saúde (R$ 365.750,00), passivos contingenciais (R$ 3.597.810,00) e subvenções a realizar (R$ 1.358.406,00).

Santa Casa Sustentável

O prefeito Guilherme Ávila, acompanhado de Henrique Prata, participou, na quarta-feira (17), em São Paulo, de uma reunião com o chefe da Casa Civil do Governo estadual, Samuel Moreira.

Na reunião, agendada pelo deputado Luiz Carlos Gondim, foi solicitado que o repasse estadual para o hospital volte a ser de R$ 852 mil por mês, como definido inicialmente dentro do programa “Santa Casa Sustentável”, e a garantia do custeio dos medicamentos de alto custo. Atualmente o programa do estado destina mensalmente R$ 550 mil para a Santa Casa.

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