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Dois agentes de trânsito são presos preventivamente na Operação “Delta Fake”


Alguns ítens ou valores apreendidos pelos policiais durante a operação no dia 19 de junho

Deflagrada no último dia 19 pela Polícia Civil em toda a região, a Operação Delta Fake teve sequência na última quarta-feira (28), após o Juiz de Direito da 3ª Vara Judicial da comarca de Bebedouro decretar a prisão preventiva de dois Agentes de Trânsito que, até então, estavam presos temporariamente. A alteração foi em atendimento a manifestação do Ministério Público.

A Operação Delta Fake visa identificar, desarticular e responsabilizar um possível grupo de servidores do Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN), de São Paulo que, associados a alguns instrutores de Centro de Formação de Condutores (CFC) da região, mediante pagamentos irregulares, estariam facilitando a aprovação de candidatos à obtenção de Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

No último dia 19, agentes da Polícia Civil cumpriram um total de 54 mandados judiciais de buscas e apreensões, prisões temporárias e conduções coercitivas, nas cidades de Guaíra, Colômbia, Barretos, Olímpia, Colina, Jaborandi e Bebedouro, resultando na condução coercitiva de 16 pessoas (levadas a prestarem depoimento e depois liberadas), além da prisão temporária de outras 13 pessoas.

O delegado de polícia, Mário José Gonçalves, responsável pelo caso, informou que após colher as informações necessárias, manifestou pela liberação de todas as pessoas conduzidas para deporem no inquérito, porém, o juiz da 3ª Vara Judicial da comarca de Bebedouro, ao tomar conhecimento de parte de sua representação no inquérito e da manifestação do Ministério Público, que acompanha o caso, decidiu pela prisão preventiva (sem prazo para liberação) dos dois agentes de trânsito.

O delegado Gonçalves ainda afirmou que as medidas cautelares cumpridas, ou seja, os mandados de prisões, de buscas e apreensões e os mandados de conduções coercitivas, “possibilitaram um sensível avanço no trabalho de investigação”. “Porém, não descartamos, no futuro, decretarmos novas prisões cautelares, pois nosso trabalho ainda se encontra em fase inicial”, frisou o delegado.

Em Barretos, três funcionários do Detran teriam sido presos e quatro foram conduzidos coercitivamente para prestarem esclarecimentos, entre outros envolvidos. O delegado João Osinski Júnior, diretor do Deinter 3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) confirmou que o trabalho de investigação durou mais de seis meses e foi coordenado delegado Mário Gonçalves, do 1º Distrito Policial de Bebedouro.

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