Lei eleitoral barra reajuste maior nos salários dos servidores municipais
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Barretos, João Roberto dos Santos, João Mulata, explicou na última terça-feira, o motivo, pelo qual, os servidores não poderão receber um índice maior de reajuste salarial neste ano. Como anunciado anteriormente, o reajuste deve ficar em 1,87% retroativo a fevereiro. “A respeito do reajuste salarial dos servidores públicos municipais, gostaria que houvesse um entendimento no seguinte: durante anos lutamos para garantir o reajuste anual aos servidores, no mínimo, sobre a inflação. Eu entendo que hoje somos beneficiados, pois há anos conseguimos a aprovação de uma lei municipal, que garante o reajuste anual em fevereiro pelo INPC”, disse João Mulata. Segundo ele, “esse ano não foi diferente. O índice nacional fechou em 1,87%, e embora tenhamos pleiteado junto ao prefeito um índice maior, esbarramos na Lei eleitoral, que dificulta reajuste anual salarial acima da inflação com ganho real”. “Então, o índice foi fixado em 1,87% retroagindo a fevereiro. Com relação ao abono pecuniário mensal, este foi reajustado para R$ 80,00 que beneficia a maioria dos servidores”, apontou o presidente do sindicato. “Temos um acordo com o prefeito, em que a diferença do índice pleiteado esse ano, que não será concedido em virtude da lei eleitoral, será repassado no ano de 2019”, adiantou João Mulata. “Compreendemos a manifestação de alguns servidores, que almejavam um índice maior e, embora o governo estadual tenha concedido um reajuste pouco maior, há posicionamento jurídico pela ilegalidade de um reajuste com ganho real”, esclareceu. “O sindicato vem atuando em defesa de nossos servidores e temos que destacar que, apesar de estarmos vivendo tempos de crise econômica, temos acompanhado de perto a administração municipal, buscando a garantia de pagamento dos salários em dia e do reajuste salarial, um ponto importante do nosso trabalho, em virtude de muitos municípios e estados estarem com os salários em atraso”, concluiu o presidente do sindicato dos servidores.
