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Importação da borracha desafia produtores da região


Barretos está entre as principais regiões com plantio de seringueiras do Brasil, sendo a segunda maior produtora de borracha do Estado de São Paulo, o que corresponde a 60% da produção nacional, segundo o Ministério da Agricultura. Para o produtor Paulo Fernando de Brito, a seringueira é um bom negócio e tem futuro promissor, apesar de estarmos num momento ruim. “A seringueira depende muito do crescimento do país, porque o principal destino da borracha é a fabricação de pneu. Então, se vende menos automóveis, consequentemente compra-se menos borracha e se paga menos ao produtor”, destaca Brito. Outra grande dificuldade que o produtor enfrenta é a importação de borracha natural de países do sudeste asiático, como Malásia, Indonésia, Tailândia e Vietnã. “O baixo custo salarial destes países se juntam à falta de preocupação ambiental e social”. O Brasil produz apenas um terço da demanda. A média do quilo do coágulo retirado das árvores é atualmente R$ 2,71 e chegou a R$ 4,20 há 11 anos. O látex brasileiro tem 12% de taxação com ICMS, enquanto a borracha asiática tem imposto de 4%. O Estado de São Paulo produziu na safra 2017/2018 o total de 222.820 toneladas de coágulo. Quatro EDR (Escritório de Desenvolvimento Regional) concentram 65% da produção no Estado de São Paulo. O EDR de São José do Rio Preto tem 28,9% da oferta, seguido de General Salgado com 14,9%, Votuporanga com 12,5% e Barretos que tem 8,8%. A região de Barretos teve uma queda no plantio e manutenção de pés de seringueira, passando de 7 milhões para 6,7 milhões. A região possui usinas de beneficiamento de borracha em Colina e Olímpia.

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